Washington Campos

Caros amigos,
a Funarte lançará no dia 2 de agosto ( próxima quinta-feira )
o edital para montagem e circulação de espetáculos de dança
e de teatro, entre outros.
A ministra da Cultura estará presente.


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Washington Campos
MANIA DE BONEQUINHAS(OS) - 80,00 a arte.
Entrego em arquivos JPG e GIF, este último com fundo recortado para montagens de slides, em 300 dpi (alta qualidade).
Para alguma produção (camisa, adesivo, caneca, etc.) serão incluídos os valores das produções + frete (se houver).
Para confirmar o pedido é só enviar uma mensagem aqui no Facebook ou um email no fertao@gmail.com, com uma fotografia de sua escolha. A arte será apresentada como imagem em preto e branco do desenho a lápis, para aprovação. Uma vez aprovado o esboço, a arte final colorida será enviada por email somente após confirmação do depósito bancário. Os dados para efetuar o pagamento (depósito bancário) serão enviados por email.
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Washington Campos

Um pouco sobre a história da Praça São Salvador


Inicialmente com a denominação de Praça Principal, depois, Praça da Constituição, a Praça São Salvador vivia coberta de capim e era um verdadeiro lamaçal em 1835. A Câmara recebe proposta para colocar calçamento e arborizá-la, com alamedas compostas por palmeiras imperiais e calçamento das ruas que a circundam. Em 1867, a Câmara aprova a denominação de Praça São Salvador e a tão esperada reforma só veio em 1893, quando é ajardinada com algumas palmeiras e árvores de sombra e é fechada com gradil. As ruas laterais foram arborizadas, os passeios calçados e na Beira Rio são plantados Flamboyants. A praça, nessa época, lembrava o Campo da Aclamação, no Rio de Janeiro, segundo observação de Heloiza de Cacia Manhães Alves e Marcos José Giesteira que, pela UFF, com apoio da Prefeitura, fizeram o melhor trabalho histórico/cultural sobre a praça até hoje, trabalho que aqui, é reproduzido em parte.


Em 1904/1905, a Praça São Salvador é o centro da vida social de Campos. Lâmpadas coloridas são colocadas, as retretas de bandas de música são constantes e o chafariz é instalado, embelezando ainda mais aquele espaço aprazível.
Em 1913, o Monitor Campista publicava: “a Praça passará a ter um só jardim, aberto, sendo dali retiradas aquelas grades que tanto a enfeiam”. E a reforma realmente foi realizada. Mas, nos anos 20, a praça fica abandonada e o Monitor Campista critica seu abandono. Em 1929 a polêmica: transferência da Catedral e ampliação da praça. A polêmica ganha as ruas e o povo não aprova a saída da Matriz que é reformada e inaugurada em 1935, no centenário da cidade. O jornal Folha do Commercio publica: “é aconselhável que se reforme o saibro do jardim, o que dará melhor aspecto à praça e que ela seja pavimentada à pedrinhas portuguesas e que haja melhorias na iluminação e nos bondes”.
As campanhas surtiram efeito e uma igreja nova foi construída, a praça é embelezada e os prédios ao redor, pintados. Só não foram colocadas as pedras solicitadas. Tudo para comemorar o centenário.


Esta postagem reproduz um pequeno trecho do meu livro sobre os 360 anos da Festa de São Salvador, que será lançado na segunda-feira, dia 30, às 19 horas, no Trianon. O pequeno grande livro não pode faltar em nenhuma estante de quem gosta de história e da cidade de Campos.
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